Em 10 de maio, 21 horas:
Procissão de Nossa Senhora de Fátima E Bênção das criancinhas
Em 10 de maio, 21 horas:
Procissão de Nossa Senhora de Fátima E Bênção das criancinhas
«Inteligência artificial e sabedoria do coração: para uma comunicação plenamente humana»
A
partir do coração
Antes
de tudo, convém... não se inveterar contra o «novo»
na
tentativa de «conservar um mundo belo, condenado a desaparecer.
Neste
tempo que corre o risco de ser rico em técnica e pobre em humanidade,
a
nossa reflexão só pode partir do coração humano.
Somente
dotando-nos dum olhar espiritual,
apenas
recuperando uma sabedoria do coração
é
que poderemos ler e interpretar a novidade do nosso tempo
descobrir
o caminho para uma comunicação plenamente humana.
Por
isso a sabedoria do coração é a virtude que nos permite combinar
o
todo com as partes, as decisões com as suas consequências,
as
grandezas com as fragilidades, o passado com o futuro, o eu com o nós.
Oportunidade
e perigo
Não
podemos esperar esta sabedoria das máquinas.
É
certo que as máquinas têm uma capacidade imensamente maior
que
os seres humanos de memorizar os dados e relacioná-los entre si,
mas
compete ao homem, e só a ele, descodificar o seu sentido.
Cada
coisa nas mãos do homem torna-se oportunidade ou perigo,
segundo
a orientação do coração.
Crescer
em humanidade
Somos
chamados a crescer juntos, em humanidade e como humanidade.
As
suas grandes possibilidades de bem são acompanhadas
pelo
risco de que tudo se transforme num cálculo abstrato
que
reduz as pessoas a dados, o pensamento a um esquema,
a
experiência a um caso, o bem ao lucro,
com
o risco sobretudo de que se acabe por negar
a
singularidade de cada pessoa e da sua história.
A
utilização da inteligência artificial poderá proporcionar um contributo
positivo,
se
não anular o papel do jornalismo no local, antes pelo contrário se o apoiar;
se
valorizar o profissionalismo da comunicação, responsabilizando cada
comunicador;
se
devolver a cada ser humano o papel de sujeito,
com
capacidade crítica, da própria comunicação.
Interrogações
de hoje e de amanhã
Como
tutelar o profissionalismo e a dignidade dos trabalhadores
no
campo da comunicação e da informação,
juntamente
com a dos utentes em todo o mundo?
Como
fazer com que as empresas que desenvolvem plataformas digitais
assumam
as suas responsabilidades relativamente ao que divulgam
daí
tirando os seus lucros, de forma análoga ao que acontece
com
os editores dos meios de comunicação tradicionais?
Como
garantir a transparência dos processos de informação?
Como
tornar evidente a paternidade dos escritos e rastreáveis as fontes,
evitando
o para-vento do anonimato?
Como
deixar claro se uma imagem ou um vídeo retrata um acontecimento ou o simula?
Como
evitar que as fontes se reduzam a uma só,
a
um pensamento único elaborado algoritmicamente?
E como
promover um ambiente adequado para salvaguardar o pluralismo
e
representar a complexidade da realidade?
Como
podemos tornar este instrumento poderoso
acessível
também aos países em vias de desenvolvimento?
A
resposta não está escrita; depende de nós.
Compete
ao homem decidir se há de tornar-se alimento para os algoritmos
ou
nutrir o seu coração de liberdade, sem a qual não se cresce na sabedoria.
Esta
sabedoria cresce na aliança entre as
gerações,
entre
quem tem memória do passado e quem tem visão de futuro.
Somente
juntos é que cresce a capacidade de discernir,
vigiar,
ver as coisas a partir do seu termo.
Para
não perder a nossa humanidade, procuremos a Sabedoria
que
existe antes de todas as coisas:
há
de ajudar-nos também a orientar os sistemas da inteligência artificial
para
uma comunicação plenamente humana. [Francisco]
Observemos os Mandamentos
No dia-a-dia cruzamo-nos com pessoas que acreditam em Deus e vivem cumprindo a Sua vontade. Também convivemos com outras que não acreditam ou vivem como se Ele não existisse.
Nós somos felizes porque temos fé. Sem Jesus a nossa vida não teria sentido. Ele diz-nos no Evangelho: « Se guardardes os Meus Mandamentos permanecereis no Meu Amor ».
Agradeçamos ao Senhor durante toda a vida. Ele, o Omnipotente, o criador de tudo quanto existe, permanece connosco para nos animar, ajudar, proteger e salvar.
Só o pecado impede esta união com o Senhor. Nunca O ofendamos. A felicidade sem Deus não existe: no fim fica sempre o remorso…
Se vivermos com o Senhor, amando-O com todo o coração, sentiremos paz e alegria, teremos a esperança e a certeza da salvação.
Vivamos no Amor de Deus
São João diz-nos na Segunda Leitura: «Amemo-nos uns aos outros porque o amor vem de Deus ».
Os homens impõem tantas e tantas leis… Já assim era no Antigo Testamento. Por isso Jesus regressou até Moisés que recebeu de Deus os dez Mandamentos. Não é preciso mais nenhuma lei para cumprir a Lei De Deus. Pode ser necessário explicar em que consiste a Sua Lei.
Ao ser-Lhe perguntado qual era o maior mandamento da Lei, Jesus respondeu: «Amarás ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua mente» ( Mt 22, 37 ) e acrescentou: « o segundo é semelhante: amarás ao teu próximo como a ti mesmo » ( Mt 22, 39 ).
No mundo atual verificamos que, em vez do Amor, há ódio, violência, atentados, guerras… Porquê?! Por que não hão-de os homens respeitar-se, ajudar-se, praticando boas ações para com todos?!
Ah! como o mundo seria diferente se todos vivessem no Amor de Deus! Será isto utopia? Não. Nós acreditamos que Deus está presente no mundo e quer salvá-lo, pedindo-nos apenas que dêmos testemunho d’Ele e da Sua Doutrina no mundo.
Façamos apostolado no mundo
Muitos que viveram antes de nós no mundo sofreram o martírio por anunciarem Jesus e viverem como bons cristãos.
A perseguição continua em vários países, como nunca antes aconteceu, nem mesmo nos três primeiros séculos do cristianismo.
Será que os cristãos vão desaparecer em alguns países onde são perseguidos? Cremos que isso não vai acontecer pois já dizia Tertuliano: « o sangue dos mártires é semente de cristãos ».
Não desanimemos. Aproveitemos a vida que o Senhor nos concede para difundir a Sua Lei, a Lei do Amor, a todo o mundo.
Imitemos São Pedro, anunciando a Doutrina do Senhor e convidando todas as pessoas para receberem o Batismo, ficando a pertencer à Igreja ( Primeira Leitura ).
Às crianças e aos jovens digamos que esta nobre missão é para ser vivida agora e no futuro.
O Senhor não nos abandona. Ele tranquilizou-nos dizendo: « Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos » ( Mt 28,20 ). Com Ele venceremos. Com Ele seremos felizes para sempre.
Ó Mãe de Deus e nossa querida Mãe, caminha connosco, ampara-nos nas dificuldades, dá-nos alento para prosseguirmos sempre na senda do bem! Aponta-nos o caminho da perfeição e santidade! Intercede, ó Virgem Maria, para que Contigo, com todos os Anjos e Santos, louvemos, adoremos e amemos a Deus eternamente no Céu! Amém!
Fonte: aqui
Dia da Mãe
- Dia de São José, operário
- Dia Mundial do Trabalhador
- Início do Mês de Maria
- Começa Maio, mês das flores, mês do coração
Salve, guardião do Redentor
e esposo da Virgem Maria!
A vós, Deus confiou o seu Filho;
em vós, Maria depositou a sua confiança;
convosco, Cristo tornou-Se homem.
Ó Bem-aventurado José, mostrai-vos pai também para nós
e guiai-nos no caminho da vida.
Alcançai-nos graça, misericórdia e coragem,
e defendei-nos de todo o mal. Amém.
A 1ª Leitura mostra um "retrato da Igreja" desejada pelo Senhor. (At 4, 32-35)
Lucas descreve a comunidade cristã de Jerusalém, como comunidade ideal, modelo às igrejas de todas as épocas:
- É uma Comunidade formada por pessoas diversas, mas que vivem a mesma fé "num só coração e numa só alma".
Da adesão a Jesus resulta, obrigatoriamente, a comunhão e a união de todos os "irmãos" da comunidade.
- É uma Comunidade que partilha os bens.
Da comunhão com Cristo e dos cristãos entre si, resultam implicações práticas: a renúncia a qualquer tipo de egoísmo, de autossuficiência e uma abertura de coração para a partilha, para o dom, para o amor.
"Os fiéis eram um só coração e uma só alma.
Tudo entre eles era posto em comum".
- Uma comunidade que testemunha o Senhor Ressuscitado.
Viver de acordo com os valores de Jesus é a melhor forma de anunciar e de testemunhar que Jesus está vivo.
Resultado: - "Os fiéis eram estimados por todos… e crescia cada dia"
* Será que daria para dizer o mesmo das nossas comunidades?
A 2ª Leitura afirma que a PÁSCOA acontece quando amamos a Deus e pomos em prática os seus mandamentos. (1Jo 5, 1-6)
No Evangelho, Jesus ressuscitado aparece aos seus discípulos. (Jo 20,19-31)
São DOIS ENCONTROS da nova Comunidade com o Cristo Ressuscitado: um sem Tomé e a outro com Tomé.
* É uma CATEQUESE sobre a PRESENÇA DE JESUS, que continua vivo e ressuscitado, acompanhando a sua Igreja:
+ Os Apóstolos estão reunidos, mas "trancados" e dominados pela incredulidade, pela tristeza e pelo medo.
* Hoje muitos vivem de "portas trancadas". Dominados pelo medo e
pela insegurança, aguardam por melhores dias de justiça e de paz.
O Ressuscitado derruba as trancas e restaura a PAZ e a alegria:
"A PAZ esteja com vocês" (3x).
+ Inicia uma nova Criação: "Jesus soprou sobre eles", como Deus na criação do homem (Gen 2,7) e acrescentou: "Recebei o Espírito Santo".
* Com o “sopro”, o homem tornou-se um ser vivente; e agora, com este “sopro”, Jesus transmite aos discípulos a vida nova que fará deles homens novos, para serem transmissores de uma nova vida também aos outros, munidos pelo Espírito Santo.
+ Institui a Penitência: "Aqueles a quem perdoardes os pecados, serão perdoados; a quem os retiverdes, ficarão retidos".
* Uma vez perdoados... são enviados a perdoar em nome de Deus.
É um Sacramento tipicamente Pascal: nascido num clima de alegria e de vitória.
+ Confia a Missão: "Como o Pai me enviou, assim eu vos envio…"
Continua acreditando neles… conta com eles… apesar de tudo...
* Na MISSÃO, Ele conta também connosco, apesar de tudo...
+ No 1º Dia da Semana (ou de um novo tempo), após a Morte e Ressurreição.
Com esse primeiro dia, começa o "Dia do Senhor", o DOMINGO…
* O que significa para você o Domingo? É de fato o "Dia do Senhor"?
+ Jesus está no "Centro" da Comunidade, onde todos vão beber essa vida que lhes permite vencer o "medo" e a hostilidade do mundo.
É a videira ao redor da qual se enxertam os ramos...
+ TOMÉ, incrédulo na promessa de Cristo e na palavra dos colegas.
é protótipo dos que não valorizam o testemunho comunitário e exemplo dos que querem ser cristão sem Igreja.
+ Como se chega à fé em Cristo Ressuscitado?
A Comunidade é o lugar natural onde se manifesta e irradia o amor de Jesus.
Longe da comunidade, Tomé não acreditou na palavra de Jesus, nem dos colegas.
Sua fé se reacendeu, quando no "Dia do Senhor" voltou à Comunidade e fez um belo ato de fé: "Meu Deus e meu Senhor".
- E Cristo acrescentou: "Felizes os que acreditam sem ter visto…"
* Tomé representa aqueles que vivem afastados da Comunidade,
sem perceber os sinais de vida que nela se manifestam.
- Esse episódio é uma alusão clara ao Domingo...
Todo Domingo, os cristãos reunidos em Comunidade experimentarão
na Palavra proclamada e no Sacrifício eucarístico celebrado, a presença real, viva e atuante daquele que ressuscitou e caminha conosco, ou melhor, caminha à nossa frente.
E como Tomé, também nós, a cada Domingo, admirados, exclamamos:
“Meu Senhor e meu Deus!”
A Comunidade renovada na Páscoa do Senhor torna-se "um só coração e uma só alma".
Nas mesas da fraternidade, da Palavra e da Eucaristia, nos tornamos com Ele um só corpo e uma só alma.
* O que significa para você a Eucaristia Dominical?
A DIVINA MISERICÓRDIA, que hoje celebramos é garantia e força para o desempenho de nossa missão.
O Ano Litúrgico centra-se nesta Cinquentena festiva, vivida e celebrada como se de um só dia de festa se tratasse: um grande Domingo, na expressão feliz de Santo Atanásio. A Quaresma preparou-a e a Noite pascal inaugurou-a. O Pentecostes não será uma festa separada, mas a plenitude e o cumprimento do que a Noite pascal inaugurou: o Espírito que ressuscitou Jesus de entre os mortos. O tempo pascal, deve, pois, ser vivido como uma unidade (a Solenidade da Ascensão integra-se pois, no mesmo espírito e dinamismo) até à tarde do dia de Pentecostes. A reforma litúrgica suprimiu a oitava de Pentecostes, precisamente porque não é esta a festa que se prepara ou se prolonga, mas antes a Cinquentena pascal que se consuma nesse dia.
Há, contudo, uma tendência para que a Páscoa quase se fique pela Quaresma. Recordemos que se a Quaresma são quarenta dias, a Páscoa são cinquenta: é mais! Se a Quaresma é a imagem do mundo presente e do tempo que passa, a Páscoa é a antecipação da eternidade, a afirmação do definitivo. O deserto – a Quaresma – é precioso porque conduz à Terra prometida, onde corre leite e mel… E a história, boa mestra, ensina-nos que se a quaresma é uma instituição do século IV, a Páscoa já resplandece como laetissimum spatium (Tertuliano) na vivência cristã do século II! O fundamental emergiu primeiro…
Nos nossos dias, em que parece tresmalhado o horizonte do eterno, em que a tensão escatológica se esvaziou (apesar de a Liturgia a manter sempre viva, só que se perdeu o assombro que a reconhece, a insufla e dela se alimenta), a pastoral, inadvertidamente, fez da quaresma a versão presente do mito de Sísifo: empurra-se com fadiga uma pesada pedra até ao cimo de íngreme montanha mas, quando parece ter-se alcançado o cume, eis que o pedregulho resvala de novo até ao vale de onde se partiu e a vida se reduz a uma quaresma sem páscoa. Passada a Vigília e o primeiro domingo de Páscoa – que muitos «fiéis» nem chegam a celebrar porque querem é aproveitar mais umas férias loucas da civilização do vazio –, resvala-se de imediato para o quotidiano rasteiro de um tempo «ordinário» (sem qualquer menosprezo pela preciosidade do Tempo Comum). Importa, pois, um esforço pastoral e uma mudança de mentalidade para combater esta desfocagem. Aliás, é centrando a Páscoa na Cinquentena que captaremos o sentido da Quaresma.
Durante este Tempo, tanto as celebrações litúrgicas, como as possíveis formas de oração familiar ou pessoal serão um convite estimulante a entrarmos decididamente na Páscoa do Senhor: na Sua “Passagem” à Vida Nova. Este colorido terá expressão na vida quotidiana. Quer dizer que somos convidados a dar a tudo o que fazemos e vivemos (relações humanas, trabalho, dor e alegria…) uma tonalidade pascal. O que a Páscoa de Cristo significa de vida, novidade, alegria, liberdade deve passar para o dia a dia de cada cristão e informar o seu comportamento, de modo a que ele se torne, no mundo, testemunha da Ressurreição (engrossando, assim, a série ininterrupta das testemunhas que atravessa os tempos).
Nesta perspetiva, deixamos algumas sugestões: